Na minha visão de Mundo existe uma Grande Árvore que serve de eixo central ligando o Mundo de Cima, Mundo do Meio e Mundo de Baixo, de forma que quando o druida reconhece essa árvore, pode subir e descer por ela e passear por esses Mundos.
Essa árvore, chamada Bile, funciona como uma representação dessa ligação e assim podemos associar o Mundo de Cima com os Céus que são alcançados por sua copa. É lá onde vivem os deuses celestiais e portanto é o mundo divino. De lá recebemos o calor do Sol e as bençãos da chuva e lá encontram-se conhecimentos que se nós, os seres de patas, não tivermos a bravura para escalar, não poderemos alcançar.
Ao redor do tronco de Bile fica o Mundo do Meio (ou Mundo Médio), lar dos seres chamados mortais, tais como nós, os animais e as plantas. É para este mundo que viemos para passar por diversas experiências e é para eles que retornamos quando renascemos.
Abaixo da Grande Árvore, sob suas raízes fica o Mundo de Baixo (ou Submundo), morada das divindades ctônicas e onde habitam os ancestrais. E assim como é da terra que nascem as plantas, é de lá que nós também viemos.
Muitos mistérios ocorrem sob Bile e cabe ao druida buscar também o entendimento destes, para ser conhecedor dos Três Mundos.
Outra teoria diz que assim como nosso Universo é tripartido em Três Mundos, também nosso Mundo (Mundo do Meio) se divide em Três Reinos: Céu, Terra e Mar. Vendo por esse prisma, não precisaríamos sair de nosso Mundo para chegar aos outros, já que todos os Reinos estão aqui ao nosso redor.
Sabendo disto, cabe ao druida aprender o dom da metamorfose para buscar correr pelas terras, voar pelos céus e mergulhar nas profundezas do mar afim de ter uma visão ampla e obter a sabedoria necessária para seus ofícios.
Coregnato 